Casos complexos frequentemente chegam aos escritórios de advocacia previdenciária devido às características específicas do mercado de trabalho no Brasil.

Um exemplo comum é a aposentadoria especial, que demanda expertise dos advogados.

Esses casos são desafiadores, porém podem resultar em honorários substanciais para os advogados especializados na área.

A seguir, você encontrará informações sobre o que é aposentadoria especial, quem tem direito a esse benefício, cursos disponíveis na área e muito mais.

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O que é aposentadoria especial?

A aposentadoria especial é um benefício previdenciário destinado a trabalhadores que exercem suas atividades em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. No Brasil, essa modalidade de aposentadoria é regulamentada pelo artigo 57 da Lei nº 8.213/91, visando compensar os riscos aos quais esses profissionais estão expostos.

Quem tem direito a aposentadoria especial?

Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário satisfazer determinados requisitos, que são detalhados a seguir:

Tempo de Contribuição:

Exposição a Agentes Nocivos: A aposentadoria especial destina-se a trabalhadores expostos a agentes nocivos, que podem ser químicos, físicos, biológicos ou uma combinação desses. Exemplos incluem profissionais em indústrias químicas, médicos, enfermeiros, dentistas e operadores de máquinas pesadas.

Carência: É necessário um período mínimo de contribuição ao INSS, geralmente de 180 meses (15 anos).

Idade Mínima: Com a reforma da previdência de 2019 (Emenda Constitucional nº 103), foi estabelecida uma idade mínima para a concessão da aposentadoria especial:

Comprovação de Atividade: É necessário comprovar a exposição a condições especiais por meio de documentos como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).

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Alterações com a Reforma da Previdência

A reforma da previdência, aprovada em 2019, implementou alterações significativas na aposentadoria especial, tais como:

Profissões Comuns que Podem Ter Direito à Aposentadoria Especial

Existem diversas profissões que podem conceder acesso à aposentadoria especial. Abaixo, estão listadas algumas delas:

Como é feito o cálculo da aposentadoria especial?

Atualmente, o cálculo do valor da aposentadoria especial segue a mesma fórmula estabelecida pela Reforma da Previdência para o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.

Isso implica na soma de todos os salários de contribuição do segurado, devidamente atualizados monetariamente, divididos pelo número total de contribuições realizadas.

A partir da média obtida, o INSS considera 60% desse valor como renda mensal inicial, acrescentando 2% para cada ano que exceder 15 anos de contribuição para mulheres, ou 20 anos para homens. No caso de atividades especiais que requerem um tempo mínimo de 15 anos, o acréscimo de 2% é aplicado para cada ano adicional além desse período, independentemente do gênero.

Honorários de Aposentadoria Especial

Os honorários cobrados por advogados em casos de aposentadoria especial podem variar consideravelmente, influenciados por diversos fatores como a complexidade do caso, a experiência do advogado, a localização geográfica e o acordo estabelecido entre cliente e profissional. Abaixo, destacamos alguns pontos essenciais a se considerar:

Fatores que Influenciam os Honorários

A complexidade do caso: Situações que demandam mais provas ou envolvem disputas judiciais tendem a ter custos mais elevados.

Experiência do advogado: Advogados com expertise e histórico de sucesso em casos de aposentadoria especial geralmente cobram honorários mais altos.

Localização geográfica: Os honorários podem variar consideravelmente de uma região para outra.

Forma de cobrança: Os advogados podem adotar diferentes métodos de cobrança, como honorários fixos, percentuais sobre o benefício concedido ou uma combinação dos dois.

Valores Típicos de Honorários

Consulta inicial: Às vezes, os advogados cobram uma taxa pela consulta inicial, que pode variar de R$ 200 a R$ 500 ou mais.

Honorários fixos: Em alguns casos, os advogados estabelecem um valor fixo para todo o processo, variando entre R$ 3.000 e R$ 10.000, dependendo da complexidade do caso.

Percentual do benefício: Outra prática comum é cobrar um percentual do benefício concedido ao cliente, geralmente entre 20% e 30% dos valores retroativos (atrasados) que o cliente tem direito desde a data do requerimento até a concessão do benefício.

Honorários de sucumbência: Além dos honorários contratados com o cliente, o advogado pode receber honorários de sucumbência, pagos pela parte que perde a causa judicialmente. No Brasil, esses honorários variam de 10% a 20% do valor da causa ou do benefício concedido.

Exemplos Práticos

Caso simples: Um caso sem grande complexidade, onde o cliente possui toda a documentação necessária e não há necessidade de litígio judicial, pode custar entre R$ 3.000 e R$ 5.000 em honorários fixos.

Caso complexo: Um caso mais desafiador, que requer a produção de provas adicionais, perícias ou que envolve uma disputa judicial, pode custar entre R$ 5.000 e R$ 10.000 ou mais, além de um percentual dos atrasados.

Curso de Aposentadoria Especial

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